Arquivo mensal: novembro 2013

ALGO CHAMADO EGO

Na temporada de 2011-12, na qual o San Antonio Spurs foi derrotado pelo finalista Oklahoma City Thunder em seis jogos, na final da conferência Oeste, terminava o contrato do maior jogador da história da franquia, vencedor de quatro títulos por lá, além de prêmios individuais, como dois MVPs de temporada regular e três de finais. Continuar lendo

ENTREVISTA TIMEOUT BRASIL: LUCIANO DE SOUZA MATÃO

Seguindo a continuidade de entrevistas do blog ,entrevistamos um dos jogadores que foram destaque na campanha do título da super-copa Brasil pelo Fluminense , o Ala- Pivô ,exímio arremessador Luciano Matão ,que disputou campeonatos universitários nos Estados Unidos ,foi campeão e jogou contra jogadores que hoje estão na NBA.Hoje está em um projeto novo na Equipe do Bira Lajeado /RJ .
Confiram!

Nome:Luciano Ferreira de Souza Junior (Matão)
Nascimento: 29/12/1986
Altura: 2,02 m
Posição: Ala-pivô

1- Times que você já atuou ?
Matão: Uniara (Araraquara), South Plans College (Texas), The Vandals (Idaho), Assis Basket (Assis), Liga Sorocabana (Sorocaba), Anapolis (Goias), Club Atletico Plaza (Uruguai), Campo Mourao (Parana), Lins Basket (Lins), Fluminense (Rio de Janeiro), Jacarei ABJ (Jacarei) e atualmente em Lajeado (Rio Grande do Sul).

2- Como foi defender um time de camisa ,como foi o Fluminense?
Defender a equipe do Fluminense foi uma experiência fantástica, eu não sabia como seria fazer parte de um clube onde já existia um esporte predominante que é o futebol, mas ao jogar vestindo aquela camisa eu me senti parte não só do basket mas sim de toda aquela estrutura, a torcida compareceu, torceu, gritou, vibrou, nunca irei esquecer o calor daquela torcida.

3– Você esperava que o time não conseguisse verba para disputar a NBB?
Infelizmente eu não esperava que isso iria acontecer, ate por que eu ja estava praticamente fechado com o Fluminense, esse foi ate uns dos motivos que não me preocupei em procurar uma outra equipe pra disputar o NBB, eu queria muito defender novamente essa equipe.

4-Você disputou a NBB,com Assis por uma temporada .como foi essa experiência ?
Disputar o NBB por Assis foi algo que me ajudou muito a enxergar o tanto que eu precisava amadurecer como pessoa e profissional, sou grato ate hoje por Assis Basket ter me dado uma oportunidade de jogar o NBB por eles.

5-Qual é a sua opinião sobre a falta de patrocínio no Basquete Brasileiro ,que faz com que vários projetos das equipes acabem não se realizando ?
Eu penso que essa falta de patrocínio ocorre muito pela falta de planejamento, algumas equipes ate conseguem entrar em campeonato, mas como não existiu um plano de para que conseguissem continuar o projeto, acabam sendo desmontado antes de terem uma chance.

6-Qual deve ser o próximo passo para a evolução do Novo Basquete Brasil?
Acredito que para o NBB evoluir precisaria apostar mais em seus atletas nacionais, não tenho nada contra os estrangeiros virem jogar no Brasil, ate por que eu ja fui para o exterior. Estou tentando dizer que no Brasil varias vezes os Treinadores acreditam que a solução seria um estrangeiro quando que tem muito jogador com muito talento no Brasil, que muitos tiveram que para ou estaram parando de jogar por que não conseguiram uma oportunidade em equipes estruturadas.

7 -Você ainda tem alguma pretensão em jogar na Euroleague ou em outra liga fora do país?
No momento ainda penso em jogar o NBB, infelizmente todas as equipes ja estão formadas, mas ainda acredito que va aparecer uma oportunidade, ai depois quem sabe ir jogar na Europa.

8–Qual o maior ensinamento que vc teve com sua passagem pelo basquete universitário americano?
Tive a oportunidade de aprender a língua, a qual futuramente pode me ajudar a conseguir um espaço de trabalho dentro ou fora do país.
Estando no país do basket aprendi muito com meus ex-treinadores e ex-companheiros de equipe, fui muito feliz jogando pela equipe de South Plans fomos campeões nacional um titulo inedito pra minha carreira que irei levar com muito carinho pra toda minha vida.

9- Existe alguém da NBA atualmente com quem você atuou no universitário?
Consegui jogar contra alguns atletas que hoje estão na NBA, um deles é o Klay Thompson que defende o Golden State jogamos contra algumas vezes quando estava em Idaho,
Paul George, joguei 2 anos contra ele quando ele estava em Fresno State e o
Vitor Faverani atualmente defendendo o Boston Celtics tive o prazer em jogar com ele em Araraquara, continuamos amigos ate os dias de hoje.

10-Você acompanha a NBA? Qual time você torcer e quais jogadores ,você mais gosta de assistir?
Costumo assistir quando eles estão nos Play Offs por que é quando eles realmente jogam com mais garra, vontade e foco. Meu time favorito é o San Antonio Spurs, e o jogador que gosto de ver
jogando é o Emanuel David Ginobili (Manu Ginobili).

11-O que você acha que a vinda de alguns jogos da NBA para o Brasil pode contribuiu para o esporte nacional?
Isso ira trazer uma visibilidade positiva e negativa para o Basket Nacional. Positiva pelo fato da visibilidade, muito outros paises iram prestar mais atenção no basquete brasileiro. Negativa porque creio eu que isso tambem podera ofuscar alguns de nossos atletas.

12- O que você acha que mais contribuiu para o fracasso Brasileiro na Copa América?
Infelizmente alguns atletas não puderam participar, e acredito que isso foi um fator fundamental porque eles são jogadores que que poderiam ter feito a diferença por serem mais experientes, por estarem jogando no melhor basquete do mundo.

13- Quais são os planos do seu novo time o BIRA Lajeado (RS)?
Meus planos aqui no Bira Lajeado é ajudar a equipe a conquistar o titulo do campeonato gaúcho, depois quem sabe assinar um contrato a longo prazo e ficar por aqui por um bom tempo!!

Junior Ferreira – Brooklyn Nets Brasil

KOBE BRYANT: UM LAKER PARA A VIDA TODA

O principal jogador do Los Angeles Lakers, Kobe Bryant, assinou nessa segunda-feira (25) uma renovação de contrato que praticamente soluciona todas as dúvidas que ainda restavam. O Lakers vai reconstruir o elenco, começando pela dispensa do Kobe? Não. Kobe vai aposentar devido à lesão no tendão de Aquiles? Não. Kobe vai deixar o Lakers? Não.

A renovação foi por 2 anos, Kobe receberá aproximadamente 48 milhões de dólares, 24 por temporada. O valor foi reduzido, já que hoje o jogador recebe 30 milhões por temporada, um bom sinal para o próximo período de bons agentes livres, mais espaço no teto salarial para contratações. Os valores diminuíram, mas convenhamos, ainda são altos para um jogador prestes à aposentadoria.

Sobre a renovação, o General Manager do Lakers, Mitch Kupchak, disse: “Esse é um dia muito feliz para os fãs dos Lakers e toda a organização. Sempre dissemos que uma de nossas prioridades era que Kobe terminasse sua carreira no Lakers, e esse novo contrato deve assegurar que isso ocorra.”
Kobe ainda se recupera da lesão no tendão de Aquiles, deve retornar nos próximos meses. Com a renovação, Kobe completará 20 temporadas na NBA e todas defendendo o mesmo time.

MVP RACE – 3ª EDIÇÃO

1. Kevin Durant (Oklahoma City Thunder) (+1)

– Médias: 28.6 pontos | 7.1 rebotes | 5.2 assistências | 45% FG

Não é de hoje que o ala do Thunder vem evoluindo seu jogo em vários quesitos. Nesta temporada, por exemplo, Durant pegou pelo menos cinco rebotes em dez dos 12 jogos que disputou, e já obteve double-double com assistências em duas oportunidades. Quanto à pontuação não preciso nem comentar, afinal, o que dizer de um cara que, em seis temporadas na liga, foi três vezes o cestinha? Até agora, o camisa 35 té o principal pontuador da NBA, com diferença de praticamente três pontos do segundo colocado (Carmelo Anthony, com 25.8).

Médias da semana: 28.3 pontos | 7.7 rebotes | 5.3 assistências | 44% FG

2. Chris Paul (Los Angeles Clippers) (+1)

– Médias: 19.3 pontos | 12.5 assistências | 5.0 rebotes | 2.4 roubos de bola | 46% FG

Depois de fazer uma semana na média, o armador do Los Angeles Clippers voltou ao mesmo ritmo do início de temporada, e bateu o recorde de Magic Johnson, com 13 jogos seguidos fazendo double-double de assistências em começo de temporada. A sequência de Paul foi quebrada na partida deste último sábado, quando terminou com nove passes decisivos, contra o Sacramento Kings.

Médias da semana: 18.6 pontos | 12.0 assistências | 5.4 rebotes | 52% FG

3. LeBron James (Miami Heat) (-2)

– Médias: 25.3 pontos | 6.8 assistências | 5.8 rebotes | 60% FG

O Miami Heat, em geral, não foi muito exigido nessa última semana de jogos. O mais difícil foi contra o Orlando Magic, em casa, no qual LeBron acertou um game-winner faltando 15 segundos no cronômetro. Apesar disso, o ala acabou não indo bem nesses jogos, e teve aproveitamento acima dos 50% apenas em uma das três partidas, respectivamente contra Hawks e Magic, duas vezes.

Médias da semana: 18.7 pontos | 7.0 rebotes | 6.3 assistências | 49% FG

4. Paul George (Indiana Pacers) (+1)

– Médias: 24.2 pontos | 6.2 rebotes | 3.2 assistências | 46% FG

Após uma semana ruim, na última edição da lista, o ala reencontrou seu jogo, e continua impactando de maneira incrível dentro da quadra, sendo o terceiro na estatística de PIE (cálculo estimado de impacto) entre os que estão na disputa do MVP. Com isso, George lidera o Pacers, que em 13 partidas disputadas, saiu com a derrota em apenas uma.

Médias da semana: 27.0 pontos | 3.7 rebotes | 3.0 roubos de bola | 46% FG

5. Kevin Love (Minnesota Timberwolves) (-1)

– Médias: 24.9 pontos | 13.6 rebotes | 4.5 assistências | 46% FG

Kevin Love, assim como o Minnesota Timberwolves, começou a temporada surpreendendo muita gente, inclusive a mim. Porém, a queda de rendimento, também de ambos, já era esperada. Nesta semana que passou, o Wolves perdeu três jogos em quatro disputados, vencendo apenas o bagunçado Brooklyn Nets, e perdendo para Wizards, Clippers e Rockets. Apesar de tudo, Love ainda é o principal reboteiro da liga (empatado com Dwight Howard) e quarto principal pontuador, além de ser um dos big men com mais assistências.

Médias da semana: 19.8 pontos | 13.5 rebotes | 4.5 assistências | 41% FG

6. Blake Griffin (Los Angeles Clippers) (+2)

– Médias: 22.0 pontos | 10.8 rebotes | 3.1 assistências | 55% FG

Enquanto seu companheiro de time fez 13 jogos seguidos com dígitos duplos em pontos e assistências, Griffin está numa sequência de oito partidas fazendo double-double de pontos e rebotes. Em 15 jogos na temporada, o ala-pivô não anotou dígitos duplos em apenas três, e vem sendo o principal responsável da equipe do Clippers pela pontuação, correspondendo muito bem. Seu tão criticado jumpshot tem funcionado bem, com destaque para o jogo contra o Thunder, e ele tem aproveitamento de 40% em arremessos de média distância.

Médias da semana: 20.2 pontos | 10.6 rebotes | 2.8 assistências | 51% FG

7. LaMarcus Aldridge (Portland Trail Blazers) (+3)

– Médias: 22.3 pontos | 9.6 rebotes | 2.5 assistências | 45% FG

Líder do time de segunda melhor campanha da conferência Oeste, Aldridge não tem nada a reclamar de seus companheiros de equipe, pelo menos até agora. O Blazers ainda mantém viva a sequência de jogos sem derrota, e agora já somam dez. O ala-pivô não fez grandes jogos nessa semana, apesar de ter sido o cestinha em dois dos quatro disputados, ele não aproveitou muito bem os arremessos. Na vitória contra o Bulls, depois de grande recuperação, Aldridge acertou apenas 20% de seus chutes.

Médias da semana: 22.5 pontos | 10.5 rebotes | 2.5 assistências | 38% FG

8. Dwight Howard (Houston Rockets) (-1)

– Médias: 17.9 pontos | 13.6 rebotes | 2.4 tocos | 56% FG

Talvez hoje tenha se tornado o jogador mais importante da equipe do Houston Rockets. Seu aproveitamento no lance livre está melhor que o da última temporada, apesar de ainda ser muito baixo. Howard tem um dos melhores aproveitamentos da liga no pick and roll e ainda é jogador que mais faz pontos depois de rebotes ofensivos na NBA. A minha única crítica fica por parte do jogo no post, onde o pivô vem tendo aproveitamento de apenas 38%.

Médias da semana: 18.0 pontos | 11.7 rebotes | 2.3 tocos | 69% FG

9. Anthony Davis (New Orleans Pelicans) (não estava na lista)

– Médias: 20.7 pontos | 11.0 rebotes | 3.9 tocos | 49% FG

Como já era esperado, Davis vem selecionando melhor seus arremessos nos últimos jogos, e aos poucos vai ajustando estatisticamente. Seu jogo no pick and roll cresceu muito, e na transição é um dos melhores da liga, aproveitando 83% dos contra-ataques. Seu jogo de costas para a cesta ainda tem que melhorar bastante, mas com sua envergadura o trabalho fica muito mais fácil. Defensivamente eu nem precisaria comentar que o ala-pivô é um monstro e um dos melhores da liga nisso.

Médias da semana: 19.5 pontos | 11.0 rebotes | 5.5 tocos | 56% FG

10. James Harden (Houston Rockets) (-4)
– Médias: 24.2 pontos | 5.4 assistências | 4.8 rebotes | 45% FG

Harden disputou apenas dois jogos na semana, e, apesar de não ter desapontado, também não fez nenhuma partida acima da média. Apenas 15 pontos na vitória contra o Celtics, em casa, e 23 na derrota para o Dallas, fora de casa. Apesar de ainda ser o principal pontuador, o ala-armador já não é o jogador mais importante da equipe de Houston na temporada.

Médias da semana: 19.0 pontos | 6.5 assistências | 3.0 rebotes | 50% FG

ANTHONY BENNETT NA LIGA DE DESENVOLVIMENTO???

Depois dos Cavs surpreenderem a todos no draft escolhendo Anthony Bennett na primeira escolha do draft, o Cavs provavelmente vem se arrependendo muito por terem feito isso, porque Anthony Bennett vem jogando muito mal em seus jogos, para terem uma ideia, Bennett disputou 10 jogos pelo Cavs nesta temporada e não produziu nada até agora ele chuta média de 12 arremessos por jogo e seu aproveitamento é de apenas 13%.

Por isso vem se discutindo a idade de Bennett ir para a liga de desenvolvimento já que a ideia é dar ritmo e confiança ao jogador. Desde a vinda de Lebron e Kyrie Irving o Cavs não consegue fazer boas escolhas no draft.

IGUODALA E ROSE LESIONADOS???

Na noite desta sexta-feira o astro do Bulls, Derrick Rose deixou a quadra no terceiro período do jogo com uma lesão no joelho exames serão feitos neste sábado para apontar a gravidade de sua lesão.

Será que Rose terá que passar por mais um longo período de recuperação por causa desta lesão??? A grande maioria torce para que não a NBA não merece perder um jogador desta qualidade por tanto tempo novamente, e para quem não conferiu olha o vídeo abaixo do momento de sua lesão.

Além disso na mesma noite Iguodala também se lesionou durante a derrota do Warriors para o Lakers, tambem ainda não se sabe a gravidade de sua lesão mas é mais uma baixa para a boa temporada que o Warriors vinham fazendo, além de Iguodala, Stephen Curry vinha fora do time a algum tempo devido a problemas de saúde.

O ATAQUE INOFENSIVO DOS BULLS

Quase um mês já se passou da temporada 2013/2014 da NBA, e o Chicago Bulls mostra que ainda tem muito a melhorar caso queira destronar o Miami Heat na Conferência Leste e, consequentemente, nas finais.

A defesa da equipe comandada por Tom Thibodeau continua excelente. Após dez jogos, é a terceira melhor da liga até o momento, permitindo aos adversários a média de 93,6 pontos por partida. A rotação segue precisa, impulsionada pela agilidade de Derrick Rose, as rápidas mãos de Jimmy Butler e Luol Deng, e o posicionamento dos pivôs Joakim Noah e Carlos Boozer. Além deles, Kirk Hinrich e Taj Gibson não decepcionam quando vêm do banco.

Mas, está do “outro lado da quadra” o principal problema dos Bulls. Se o ataque não evoluir no decorrer da temporada, a equipe vai fracassar novamente. O Chicago faz hoje míseros 81,2 pontos por duelo, o que o qualifica como o 26º ataque da temporada, dentre 30 times.

E por que tamanha fragilidade no ataque? Aqui estão algumas respostas. Primeiro fator, e o mais importante, é que Derrick Rose ainda está em busca de seu melhor ritmo. O armador, melhor jogador da franquia, está chutando somente 35,9% de quadra, sendo 33,3% da linha dos três pontos, o que significa uma modesta média de 15,4 pontos/jogo. Para piorar, tem média de 3,3 erros por duelo. Claro que é obrigatório lembrar que Rose está em processo de recuperação após ficar uma temporada ausente devido a uma cirurgia no joelho, mas os Bulls precisam do camisa 1 “voando” para aspirarem o título.

Outro ponto que deve ser ressaltado é o banco do Chicago Bulls. O elenco não conta mais com Marco Belinelli e Nate Robinson, que seguiram para San Antonio Spurs e Denver Nuggets, respectivamente, e a aquisição de Mike Dunleavy ainda não surtiu o efeito esperado. Bellinelli e Robinson foram fundamentais na última temporada, sendo agressivos no ataque, fugindo um pouco da rotação habitual do ataque, e a equipe parece ter sentido suas ausências.

O ala Tony Snell, draftado este ano junto à Universidade New Mexico, tem atuado dois minutos por jogo. Ou seja, dificilmente conseguirá criar espaço suficiente na rotação para ser usado com frequência por Thibs, que apostava nos arremessos de três precisos do atleta.

Ainda há muita água para passar debaixo da ponte, mas o Chicago Bulls terá de mostrar nos próximos meses que sabe ser tão perigoso no ataque como é na defesa. Caso contrário, mudanças à vista.

Autor: Duda Pereira

BAURU E PAULISTANO SE ENFRENTAM NA FINAL DO PAULISTA MASCULINO

Após duas séries emocionantes e decididas apenas no último jogo, as equipes do Bauru Basket e Paulistano garantiram sua vaga na decisão do campeonato paulista de basquete. Bauru foi superior durante toda a fase classificatória, e terá a vantagem de mandar 3 jogos das finais em casa, enquanto a equipe da capital tem direito à apenas dois.

Durante a fase regular do campeonato as equipes se enfrentaram em duas oportunidades. Nas duas o Paulistano levou a melhor, inclusive uma importante vitória no caldeirão que é o ginásio Panela de Pressão, aonde Bauru manda seus jogos. Um fato curioso é o reencontro do ala-pivô Pilar com o seu ex-time, foram 3 anos jogando em Bauru, e agora serão adversários na disputa pelo título do Paulista.

Sobre a classificação para a decisão, o ala-armador Pedro, do Paulistano, disse: “No primeiro ano não fomos para as quartas de final, no ano seguinte fomos, mas caímos logo de cara contra Limeira. Um ano depois, na mesma fase, passamos de Limeira mas perdemos a semi para o Pinheiros. Agora tivemos de novo a chance e passamos, estamos na final. Um passo de cada vez.”

Pelo lado de Bauru, o armador Larry Taylor também se pronunciou: “Lutamos muito para chegar até aqui e merecemos tudo isso. Essa cidade abraça esse time e nos dá um carinho tão importante que estava na hora de retribuirmos com uma final. Agora vamos buscar o título.”

Ainda sem datas definidas, as finais devem começar na primeira semana de dezembro. Até lá as duas equipes seguem seus compromissos no NBB e na liga Sul-Americana, aonde Bauru disputa o Final Four entre os dias 27 e 29 de novembro.

Autor: Caio Gasparetto

MVP RACE – 2ª EDIÇÃO

1 – LeBron James (Miami Heat) (+3)

– Médias: 27.3 pontos | 6.9 assistências | 5.4 rebotes | 62% FG

Depois de um início de temporada um pouco abaixo de seu nível de jogo, LeBron teve uma ótima sequência nesta semana, liderando o Miami a três vitórias seguidas, contra Milwaukee, Dallas e Charlotte, respectivamente, com destaque para a segunda partida, na qual o ala anotou 39 pontos e pegou seis rebotes, com aproveitamento de 78% nos arremessos. E por falar em aproveitamento, o camisa 6 obteve 70% somando os três jogos, além de 62% atrás da linha dos três.

Médias da semana: 34.0 pontos | 4.3 assistências | 4.3 rebotes | 70% FG

2 – Kevin Durant (Oklahoma City Thunder) (-)

– Médias: 28.7 pontos | 5.1 assistências | 6.9 rebotes | 46% FG

As médias de Durant caíram – o que é absolutamente normal em começo de temporada – e com elas também caiu o rendimento da equipe de Oklahoma nesta semana, que obteve apenas uma vitória em três oportunidades. A sequência da franquia foi extremamente complicada e desgastante, visto que foram três jogos fora, contra Clippers, Warriors e Bucks. Entretanto, o astro continua sendo o principal pontuador da liga.

Médias da semana: 25.7 pontos | 6.7 assistências | 6.0 rebotes | 43% FG

3 – Chris Paul (Los Angeles Clippers) (-2)

– Médias: 19.6 pontos | 12.8 assistências | 4.8 rebotes | 43% FG

O início de Paul foi insano, mas estava faltando a equipe do Clippers entrar no mesmo ritmo de seu armador, e foi o que aconteceu essa semana. Mesmo com um menor número de pontos, CP3 continua distribuindo o jogo perfeitamente, anotando 4 assistências para cada turnover cometido, e liderando a liga no quesito passes decisivos. Porém, a melhor parte disto é que Griffin e companhia vêm tirando muito proveito da fase do armador, e a franquia de Los Angeles adquiriu três vitórias em três partidas nesta semana, contra Wolves, Thunder e Nets.

Médias da semana: 15.7 pontos | 13.3 assistências | 6.0 rebotes | 36% FG

4 – Kevin Love (Minnesota Timberwolves) (+1)

– Médias: 26.8 pontos | 4.5 assistências | 13.6 rebotes | 48% FG

Apesar de ser um dos críticos do ala-pivô, pouco se tem a reclamar de seu desempenho até agora. Love vem liderando a surpreendente campanha do Wolves. Sua melhora na seleção dos arremessos é notável nesse início de temporada, além de ser o terceiro em média de pontos e segundo no rebotes. Quando está em quadra, o jogador pega 20% das sobras possíveis.

Médias da semana: 26.8 pontos | 4.3 assistências | 12.3 rebotes | 49% FG

5 – Paul George (Indiana Pacers) (-2)

– Médias: 23.3 pontos | 3.2 assistências | 7.0 rebotes | 46% FG

Como se pode notar, os números de George caíram desde a última segunda-feira, e também o seu rendimento em quadra. Quando o ala não está bem, dificilmente a equipe do Pacers estará, e foi o que aconteceu contra o Chicago Bulls, que terminou com a sequência de nove vitórias do líder do Leste, e, neste jogo, a principal peça ofensiva e também defensiva (junto com Hibbert) fez sua primeira péssima partida da temporada, com apenas 12 pontos e 21% nos arremessos. Mas, o fato é que todos tem seus dias ruins, e isso não tira George do grupo de favoritos ao prêmio.

Médias da semana: 19.0 pontos | 1.3 assistências | 5.0 rebotes | 46% FG

6 – James Harden (Houston Rockets) (+3)

– Médias: 25.2 pontos | 5.2 assistências | 5.1 rebotes | 44% FG

Embora não esteja fazendo uma temporada digna do melhor armador da liga em 2012-13, Harden é a principal peça e quem faz funcionar o sistema ofensivo do Rockets, mesmo não sendo o armador, é também o principal playmaker da equipe de McHale. A minha crítica a ele, até aqui, é quanto a má seleção de arremessos, e o péssimo aproveitamento em spot-ups (apenas 27%).

Médias da semana: 26.3 pontos | 7.0 assistências | 5.7 rebotes | 40% FG

7 – Dwight Howard (Houston Rockets) (+1)

– Médias: 17.8 pontos | 14.2 rebotes | 2.4 tocos | 53% FG

Líder de rebotes da liga, Howard vem impactando de forma eficiente nos dois lados da quadra, colaborando muito bem para a ascensão da franquia de Houston. Ainda faltam alguns ajustes – tanto na defesa quanto no ataque – do Rockets para que o camisa 12 consiga impactar ainda mais, como, por exemplo, ser mais acionado no pick’n’roll, jogada na qual o pivô é muito eficiente (75% de aproveitamento até agora).

Médias da semana: 18.3 pontos | 15.3 rebotes | 4.0 tocos | 49% FG

8 – Blake Griffin (Los Angeles Clippers) (não estava na lista)

– Médias: 22.9 pontos | 3.3 assistências | 10.9 rebotes | 58% FG

Segundo principal jogador, e responsável por grande parte das jogadas ofensivas da equipe, Griffin parece ter desencantado nos últimos jogos. Apesar de seu tão criticado jumpshot de média distância, o ala-pivô continua sendo um monstro na transição (acerto em 82% dos contra-ataques) e indo em direção a cesta sem bola, além de seu eficiente jogo de costas e pick’n’roll.

Médias da semana: 25.7 pontos | 4.7 assistências | 11.3 rebotes | 56% FG

9 – Tony Parker (San Antonio Spurs) (+1)

– Médias: 18.5 pontos | 6.2 assistências | 2.5 rebotes | 54% FG

Parker é um dos jogadores mais low-profile da NBA, sempre é esquecido em listas de prêmios individuais, até porque joga num time conhecido pelo jogo coletivo. Com o início de temporada tímido do veterano Tim Duncan, a responsabilidade do armador aumentou mais ainda na equipe, e ele vem correspondendo muito bem.

Médias da semana: 17.3 pontos | 5.3 assistências | 1.3 rebotes

10 – LaMarcus Aldridge (Portland Trail Blazers) (não estava na lista)

– Médias: 22.2 pontos | 2.5 assistências | 9.3 rebotes | 48% FG

Principal jogador do time que mais vem surpreendendo positivamente neste começo de temporada, Aldridge é um dos jogadores mais underrateds de toda a liga, muitos esquecem de LaMarcus quando vão fazer uma lista. Entretanto, com seu post game apuradíssimo, o ala-pivô é o cestinha do Blazers, que é segundo colocado no Oeste, com 8 vitórias em 10 partidas.

Médias da semana: 20.5 pontos | 2.5 assistências | 11.8 rebotes | 42% FG